Nesta quarta (05/06), o Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e Região (Sinpro) esteve na porta da Universidade Estácio de Sá para dar prosseguimento à Campanha Salarial 2024 e denunciar as irregularidades cometidas pela empresa no campus de Nova Friburgo.
Contamos com o apoio de estudantes da Universidade, bastante indignados com os abusos contra professores. Em Nova Friburgo, seguimos lutando contra as irregularidades cometidas pela Estácio de Sá. O Sinpro inclusive moveu ações contra os abusos da empresa e aguarda a decisão final da Justiça. – leia a seguir as reivindicações da categoria:
CAMPANHA SALARIAL 2024: em assembleia realizada em 21/05, professoras e professores da Estácio de Nova Friburgo aprovaram a pauta de reivindicações proposta pela Federação de Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado RJ (FETEERJ) para a campanha salarial de 2024, centrando na proposta de 7% de reajuste salarial (reposição das perdas da inflação + ganho real) e manutenção das atuais cláusulas sociais do Acordo Coletivo de Trabalho.
EXCESSO DE ALUNOS POR TURMA: esta tem sido uma situação corriqueira no campus nos últimos semestres. São menos professores em sala de aula, precarização da qualidade de ensino e mais dificuldades de trabalho para os docentes em virtude do número de alunos. Há turmas com mais de 80 alunos! É impossível garantir, assim, um ensino de qualidade, além de prejudicar a saúde do(a) professor(a).
NÃO PAGAMENTO DE SALÁRIOS: a Estácio continua não realizando o pagamento de salários relativos ao período entre o fim das férias e o início das aulas para os docentes que mudaram de disciplinas. Isto acontece a cada semestre. Como a precarização dos currículos muda os professores de disciplinas constantemente, muitos docentes estão tendo sérios prejuízos econômicos. Na prática, os alunos pagam 12 mensalidades, mas os professores e as professoras recebem apenas 10 salários por ano, embora sejam contratados para todo o período. Não há justificativa legal para deixar de pagar os salários de acordo com a remuneração recebida no semestre anterior, pois o vínculo do profissional com a empresa não deixa de existir.
Educação não é mercadoria!
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